Vieiros

Todo isto num contexto político onde, por umha banda se apresenta um proxecto de lei que pretende ampliar a cobertura legal de mulheres e profesionais que practicam abortos, e por outra banda existe um ataque virulento por parte dos sectores máis patriarcais da sociedade, que apresentam umha forte resistencia a todo o que suponha soberania das mulheres sobre o seu corpo e autonomia para tomar as decisións que lhe atinge, sem pressons, sem tutelas nem paternalismos .

O feche desta campanha consistirá na construçom, na Praça da Quintana de Compostela, dum maio reivindicativo e umha alfombra floral. Elegiu-se esta forma de manifestar as nossas reivindicaçons, conhecedoras da tradiçom arraigada na nossa cultura, de celebrar a efervescencia que supóm a primavera, com vínculos fortemente arraigados á fecundidade dos seres vivos. A festa dos maios ou as alfombras florais, som algumhas destas expressons coas que o nosso povo celebra essa fecundidade.

As feministas da Marcha Mundial das Mulheres, junto a todas as pessoas e colectivos que nos queiram acompanhar o domingo 31 de Maio, construiremos um maio e umha alfombra floral para reivindicar que a fecundidade das mulheres, o poder de dar a vida, numha sociedade justa, solidaria e em igualdade, nom se pode entender sem garantir o direito a decidir.

Convidamos a achegar-se á cidade de Compostela, desde as 11 da mánha do domingo 31 de Maio aportando flores de cor vermelho, rosa, lila e branco, ou felgos e fiunchos cos que encher a alfombra co lema EU DECIDO! e o maio que levará a forma do símbolo feminista.

Desde as once da manhá recibiremos a todas as pessoas e colectivos participantes convidando-as a fazer o trabalho de clasificaçom das flores e prantas, que estarám colocadas nas escaleiras da Praça da Quintana. Iremos colocando as flores clasificadas por cores e separando os pétalos nas zonas que estarám sinalizadas.

Mentres, as companheiras encargadas montarám a estructura do maio e pintarám a base da alfombra.

Umha vez clasificadas e separados os pétalos, procedera-se ao enchido das zonas da alfombra e o maio que se corresponda com cada cor.

Ao tempo que se realiza este trabalho, soará música ambiental, que se parará, para escoitar a todas aquelas mulheres e colectivos que queiram, bem com coplas, bem com cançons ou poesias, expresar as súas reivindicaçons. No nome da Marcha leera-se um comunicado ao remate do acto.

Fonte: feminismo.info

Publicaçom da Marcha Mundial das Mulheres na Galiza em formato -pdf- baixar:
O Dereito a Decidir: Situación Actual e Alternativas à Despenalización

Lupe Ces Rioboo
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lupeces@gmail.com
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