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NÚMERO 48 DO NOVAS DA GALIZA

Martinho Montero: "A Academia Galega da Língua Portuguesa deveria integrar todas as sensibilidades do reintegracionismo"

A proposta de criaçom de umha Academia Galega da Língua Portuguesa, devida ao professor J. Martinho Montero Santalha, as várias listas apresentadas à XII assembleia do BNG, a questom territorial levantada pola divulgaçom de um mapa da Galiza ‘nom oficial’ de NÓS-UP, as soltas de visons em várias granjas peleteiras e umha completa investigaçom sobre os negócios da família Campo de Ortigueira. O Novas da Galiza leva à capa do número 48 vários dos debates que no último mês marcárom a actualidade galega.

- 10:33 13/12/2006
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A reportagem central é no entanto umha completa investigaçom sobre os negócios da família Campo de Ortigueira. Novas da Galiza aproveitou o rescaldo informativo deixado pola divulgaçom pola Internet de um vídeo em que o presidente da Cámara Municipal deste concelho se gabava do seu domínio económico e sexual nesta vila ortegana, para analisar a íntima relaçom entre a política autárquica e os negócios, nomeadamente o imobiliário, deste cacique local, cuja imagem e métodos bem se poderiam extrapolar a muitos outros presidentes populares. Em relaçom com isto, NGZ desvenda a prepotência com que ENCE age na comarca, a mais eucalipteira da Galiza, e anuncia noutra pequena reportagem os planos de futuro deste complexo empresarial em território galego e na América Latina, com o apoio da família real.

O jornal reintegracionista dedica duas páginas à análise da passada assembleia do Bloco, com entrevistas a integrantes das quatro listas concorrentes: Roberto Mera (‘quintanista’), Roberto Vilameá (UPG), Charo Fernández Velho (A Alternativa), Mário López Rico (Encontro Irmandinho) e Paula Castro (Movimento pola Base).

Quanto às polémicas do mês, Novas da Galiza dá voz a umha defensora das acçons anti-peleteiras de libertaçom de visons, Teresa Moure, conhecida escritora que se posiciona claramente contra a opiniom da maioria do ambientalismo galego. Ainda, o jornal mostra-se muito crítico com a atitude da Junta da Galiza em relaçom aos mapas da Galiza atacados em diversos meios de comunicaçom samoranos e asturianos por incluir as comarcas orientais galegas. Lembremos que a Junta qualificou os mapas de ‘ilegais’ e ameaçou ‘retirá-los das escolas’, algo que o jornal considera um ataque à liberdade de opiniom.

Para além das relacionadas com a assembleia do Bloco, NGZ entrevista neste número a actriz Patricia de Lorenzo, de Pepe o Inglês, o sindicalista da CIG processado em Ourense Carlos Vázquez e José Martinho Montero Santalha, que explica ao pormenor qual a utilidade de umha anunciada Academia Galega da Língua Portuguesa.

Nas opinions destacam as do ex-director do Portal Galego da Língua, Vítor Manuel Lourenço Peres, a secçom habitual de Valentim R. Fagim e umha crítica de Xan Carlos Ánsia a Antón Losada, considerado mao direita de Anxo Quintana.


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